Dicas de segurança na internet
Em qual lugar você nasceu na vida anterior, qual famoso é seu par ideal, quando você irá casar: são muitas as temáticas dos testes online e eles são cada dia mais populares nas redes sociais.
Mas, você já “testou” a segurança em participar deles?
Claro, nem sempre é inseguro participar dos testes, entretanto, algumas vezes eles podem solicitar dados pessoais que você só estaria disposto a compartilhar com pessoas e empresas em que realmente confia. Só que o desenvolvedor destas aplicações pode ser um completo desconhecido por você que esteja pedindo acesso ao seu e-mail, telefone, lista de amigos, entre outras informações. Nesta hora é preciso ter cuidado redobrado.
Antes de responder testes online, vale analisar os seguintes pontos:
Tenha a certeza de conhecer o desenvolvedor da aplicação caso ele solicite acesso a informações pessoais. Além disso, cheque também se a empresa costuma cuidar da segurança de informações que recebe e protege seu banco de dados. Por mais que a empresa tenha um nome conhecido, se ela pedir informações muito particulares que você topa compartilhar, vale analisar como ela administra os dados que recebe.
O teste solicita integração com rede social, mas pede acesso a informações de seu perfil, lista de amigos, seguidores, páginas curtidas, publicações e que possa fazer publicações em sua linha do tempo. Bem, será que é necessário dar todos estes acessos ao desenvolvedor? Mesmo querendo muito participar do teste, analise se há informações que possam comprometer sua segurança e sua confiança no desenvolvedor e nos protocolos usados no teste.
O teste pede acesso a dados que o deixarão visualizar suas fotos, informações pessoais, interesses e hábitos digitais. A pergunta é: estes dados são mesmo necessários? Há informações que podem te comprometer ou à sua segurança? Você confia em quem pediu as informações? Na dúvida, é melhor evitar testes que solicitem informações muito pessoais e, caso possível, restringir as informações que você não quer compartilhar.
No final do ano passado, muitos sites de tecnologia começaram a questionar os dados solicitados por uma empresa que trazia testes com “As palavras mais usadas no Facebook” pelo usuário, além de outros como “Quem é sua alma gêmea?” e “Com qual famoso você se parece?”.
Usando o login por meio do Facebook, a empresa chegava a pedir acesso a informações completas do usuário, como seu nome, idade, gênero, data de nascimento, cidade, fotos publicadas por ele e onde ele foi marcado, lista de amigos, detalhes sobre educação, idioma, dispositivo utilizado para acessar o teste e endereço de IP. Quer dizer, o internauta fornecia, muitas vezes por distração, um compilado de dados pessoais em troco do teste.
Hoje, alguns testes online já podem ser personalizados em relação à informação que irão receber – embora outros simplesmente bloqueiem a brincadeira para quem restringí-las.
A empresa em questão também tinha algumas políticas de privacidade pouco claras, informando que poderia manter os dados armazenados pelo tempo que achasse necessário para “providenciar produtos e serviços”. Fora isso, a empresa se resguardava o direito de continuar usando as informações do usuário e armazenando-as em qualquer servidor do mundo mesmo que o usuário encerrasse sua conta.
Embora seja um tanto nebuloso o que esta empresa faria com as informações do usuário, a falta de clareza sobre isso deve ser sempre um ponto de atenção. Como foi dito acima, cabe sempre manter o botão de alerta ligado e desconfiar de desenvolvedores que você desconhece e queiram acessar “informações demais” sobre você. No entanto, com atenção aos itens acima é possível entrar na brincadeira sem comprometer sua segurança!
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